CHAVES - PORTUGAL - PONTE DE TRAJANO

Author: Fernando Peneiras /




A ponte romana que une as duas margens do Rio Tâmega que atravessa a cidade e que é o logótipo da cidade, conhecida pela ponte de Trajano é o mais notável monumento que foi herdado da ocupação romana. Foi construída entre o fim do 1º século e o principio do 2º século (98 e 104 d.c). Tem cerca de 150 metros de comprimento, 16 arcos, quatro dos quais estão soterrados, e no meio ergueram duas colunas cilíndricas epigrafadas.
A primeira coluna diz:
"IMPERANDO CESAR NERVA TRAJANO AUGUSTO GERMANICO DACICO, PONTIFICE MÁXIMO, COM PODER TRIBUNÍCIO, CÔNSUL A 5ª VEZ, PAE DA PATRIA, OS AQUIFLAVIENSES TRATARAM DE FAZER À SUA CUSTA ESTA PONTE DE PEDRA"
A segunda coluna diz:
"IMPERANDO CESAR VESPASIANO AUGUSTO, PONTÍFICE MÁXIMO, COM PODER TRIBUNÍCIO A DÉCIMA VEZ, IMPERADOR A VIGÉSIMO, PAE DA PATRIA, CÔNSUL A NONA VEZ, IMPERANDO TAMBÉM TITO VESPASIANO CESAR, FILHO DO AUGUSTO, PONTÍFICE, COM PODER TRIBUNÍCIO A OITAVA VEZ, IMPERADOR A DECIMA QUARTA, CÔNSUL A SÉTIMO (...) SENDO LEGADO DO AUGUSTO O PROPRETOR CAIO CALPETANO RANCIO QUERINAL VALERIO FESTO E SENDO LEGADO DO AUGUSTO NA LEGIÃO SÉTIMO, DECIO CORNELIO MECIANO E PROCURADOR DO MESMO AUGUSTO, LUCIO ARRUNCIO MAXIMO, A LEGIÃO SÉTIMO GEMINA FELIZ E DEZ CIDADES, A SABER: OS AQUIFLAVIENSES, OS AOBRIGENSES, OS BIBALOS, OS COELERNES, OS EQUESOS, OS INTERAMNICOS, OS LIMICOS, OS NEBISOCOS, OS QUARQUERNOS E OS TAMAGANOS(...) "

CHAVES - PORTUGAL

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Brasões de Solares ou Palacetes da cidade de Chaves

CHAVES - PORTUGAL - PAÇO DOS DUQUES DE BRAGANÇA

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PAÇO DOS DUQUES DE BRAGANÇA
Está instalado neste edifício o Museu da Região Flaviense (arqueologia, armaduras, pintura e etnografia).
Foi construído para albergue de D. Afonso I, 1º Duque de Bragança, filho de D. João I
No século XVIII foi transformado em aquartelamento militar. Mais tarde foi ocupado pelo Batalhão de Caçadores de Chaves.

CHAVES - PORTUGAL - PALACETE DOS PAÇOS DO CONCELHO

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Foi construído em meados dos século XIX, por António Pereira Coutinho, morgado de Vilar de Perdizes.
Foi adquirido pela Câmara Municipal em 1861.

CHAVES - PORTUGAL - FORTE DE S. FRANCISCO

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A vila medieval de Chaves, fortemente protegida para defesa da fronteira com a Galiza ficou desactualizada com o advento da Idade Moderna. Foi necessário guarnecer as colinas mais próximas da vila, de modo a evitar que a mesma fosse atacada pela artilharia inimiga.
A primeira a ser construída foi na colina da Pedisqueira, onde existia um convento Franciscano. Foi então decidido construir durante a fase final da guerra da Independência, à volta deste um forte, de acordo com as modernas concepções de engenharia militar. Começou durante a fase final da guerra da Independência (1662-1658) sob as ordens e direcções de D. Rodrigo de Castro, Conde de Mesquitela, que era então o governador militar da província de Trás-os-Montes. A planta do forte é quadrangular, com faces de 130 a 150 metros. As muralhas são todas graníticas, com cerca de um metro de espessura. A altura varia com as inclinações do terreno onde estão implantadas, sendo a mínima com cerca de 4 metros e a máxima com cerca de 20 metros. A entrada principal está virada a sul, sendo uma ponte levadiça sobre o fosso que actualmente não existe. Dentro para além da antiga igreja de São Francisco, onde durante 3 séculos possuiu o sarcófago do 1º Duque de Bragança, D. Afonso, há vários edifícios de construção bastante posterior, frios e semi-abandonados que serviram até aos anos setenta de alojamento a militares do batalhão de caçadores nº10. Neste forte esteva já instalada uma escola preparatória. Estiveram também aqui alojados algumas famílias das antigas províncias ultramarinas portuguesas. Neste momento, o forte é ocupado por um luxuoso complexo turístico, o Hotel Forte de São Francisco.

CHAVES - PORTUGAL - CASTELO E TORRE DE MENAGEM

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No século IX o Castelo de Chaves foi mandado construir pelo Conde Odoário.
No século XIII foi feita uma reconstrução do castelo e da cerca da Vila, no reinado de D. Afonso III
Foi mandado reconstruir no século XIV pelo Rei D. Dinis.
No interior existiam edificações no rés do chão e dois andares destinados à guarnição. A torre de Menagem, é de secção quadrada..
No exterior do castelo, havia um fosso e a barbacã. Somente existem hoje as muralhas do castelo, que localizado no ponto mais alto da cidadela medieval, dominava toda a cidade e a donde se pode apreciar a veiga, o rio Tâmega, a serra de São Lourenço e do Brunheiro, o Castelo de Monforte de rio livre situado em Águas Frias.
A história deste castelo faz parte da história de Chaves. Em 1383, a vila e o castelo foram doados pelo rei D. João I ao condestável D. Nuno Álvares Pereira. Este incluiu esta doação no dote da sua filha D. Beatriz quando ela se casou com o Conde de Barcelos, D. Afonso, filho bastardo daquele rei e que foi o 1º Duque de Bragança. Por isso, o castelo de Chaves é denominado por alguns escritores como “O Castelo do Duque de Bragança”.
Desde 1978, que no seu interior está instalado, um Museu Militar. Nos seus quatro pisos estão expostas armas uniformes, plantas militares, bandeiras e outros troféus, recolhidos desde a Idade Média até à actualidade. Vale a pena visitar a Torre de Menagem pela vista panorâmica que se pode ver de toda a cidade de Chaves, sua Veiga e arredores, quando chegados ao cimo da Torre.Câmara Municipal construiu um jardim, onde estão expostas algumas peças do Museu da Região Flaviense. O jardim está limitado por muralhas construídas aquando da fortificação da vila, por alturas das Guerras da Restauração, de onde se observa um bonito panorama sobre o vale de Chaves e a Serra do Brunheiro.

CHAVES - PORTUGAL - IGREJA DE SANTA MARIA MAIOR - IGREJA MATRIZ DE CHAVES

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PELOURINHO
Construído em 1910. Soco de planta quadrada formado por 5 degraus. Do lado E. possui mais umdegrau, devido ao declive do pavimento da Praça. Plinto prismático com molduras e chanfro nas arestas. Fuste torso, constituído por três elementos, suportando um capitel com molduras e um friso com decoração vegetalista. De um lado do capitel as armas do reino, do outro as de Chaves. Sobre os cantos do tabuleiro formado pelo capitel destacam-se quatro colunelos torcidos, tendo ao centro um outro liso e maior, encimado por bocel e esfera armilar.



Também conhecida por Igreja Matriz. Os primeiros escritos sobre ela datam das Inquirições Afonsinas de 1259. Terá sido reconstruída pouco antes dessa época, talvez no século XII (no ano 1100 ou seja ao período da rainha D. Teresa) sobre os escombros dos templos anteriores segundo alguns autores a origem da igreja matriz de Chaves será anterior ao Bispo D. Idácio (1º e único bispo de Chaves) dado que no séc. XVIII encontrou-se uma lápide em honra de Júpiter, Optimo, Máximo com uma inscrição. A primeira parte da obra de reconstrução da Capela do Santíssimo foi do mestre pedreiro Silvestre Garcia e a obra de talha ao mestre entalhador minhoto João Correia Ferreira. O painel de azulejos azuis e brancos sobre o arco cruzeiro é alusivo à Assunção de Maria. A capela-mor que é bela, é do século XVI, sendo obra de Domingos Gonçalves.
Ainda actualmente o interior desta igreja tem três naves, separadas por robustas colunas graníticas cilíndricas, unidas, por sua vez, por arcos de volta inteira. Conserva o seu ambiente românico, escuro e recolhido. Para isso contribui também, além do demais, o tecto escuro, em madeira de castanho, à vista, que suporta o telhado. A fisionomia actual deste templo é o resultado de profundas obras de restauro, levadas a cabo em 1968.
Atrás da Igreja existe, na parede em cima um nicho com uma estátua de Santa Maria Maior.
Durante muito tempo, esta igreja de Santa Maria Maior foi a sede da única paróquia de Chaves. Assim era em 1386, altura em que, segundo as crónicas de Fernão Lopes, após conquistar a praça, o Mestre de Aviz e o Condestável, aqui ouviram missa.

CHAVES - PORTUGAL - IGREJA DA MISERICÓRDIA

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IGREJA DA MISERICÓRDIA


É a mais bela igreja de Chaves, localizada na praça Caetano Ferreira, fronteira à Igreja Matriz .
Construída no século XVII, esta igreja é tipicamente barroca. Diz a tradição que foi esta a capela do Paço dos Duques de Bragança, restaurada e remodelada durante o domínio Filipino. É um templo relativamente pequeno mas, notável na sua fachada com oito colunas salomónicas com plintos e capiteis, e no seu interior está totalmente revestida de painéis de azulejos azuis e brancos do séc. XVIII, cuja paternidade se atribui a Oliveira Bernardes, com óptimos desenhos de figuras e de paisagens bíblicas ilustrando vários motivos e cenas bíblicas (Bodas de Canã, Ressurreição de Lázaro, Multiplicação dos Pães). O tecto, pintado, atribuí-se a Gerónimo de Braga. Estas características tornam imprescindível e obrigatória a visita à Igreja da Misericórdia.

CHAVES - PORTUGAL - IGREJA DE S. JOÃO DE DEUS - IGREJA DA MADALENA

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Este templo data do século XVIII foi construído no tempo de D. João, e no seu frontão d ostenta as armas reais. Foi originariamente designada por Capela de São João de Deus por ter sido erguida em anexo a um hospital militar, criado na restauração e confiada à ordem dos Frades de São João de Deus. Neste hospital veio a funcionar mais tarde, já em finais de setecentos, a "Aula de Anatomia e Cirurgia de Chaves", no reinado de D. Maria I.
O seu interior, não sendo muito grande, é airoso, por ser muito alto. É abobadado e encimado por uma lanterna que lhe dá luz. Tem uma só nave, de planta octogonal. No conjunto, esta antiga capela real, agora transformada em igreja paroquial, é muito bonita