Sé de Braga - Catedral de Santa Maria de Braga – Portugal

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Nave principal
A Sé de Braga, localiza-se na freguesia da , na cidade de Braga, em Portugal.
Considerada como um centro de irradiação episcopal e um dos mais importantes
templos do românico português, a sua história remonta à obra do primeiro bispo, D. Pedro de Braga, correspondendo à restauração da episcopal em 1070, de que não se conservam vestígios.
Nesta catedral encontram-se os túmulos de
Henrique de Borgonha e sua mulher, Teresa de Leão, os condes do Condado Portucalense, pais do rei D. Afonso Henriques.
Nas dependências da antiga casa do Cabido, mandada, construir no início do século XVIII, pelo
Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles encontra-se o Tesouro Museu da Sé Catedral.

Sé de Braga - Catedral de Santa Maria de Braga – Portugal

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Órgãos de talha dourada de Marceliano de Araújo (1737-1739)

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Diversos pormenores do interior da Catedral

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Diversos pormenores do interior da Catedral

Sé de Braga - Catedral de Santa Maria de Braga - Portugal

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Claustros Séc. XIX

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Sé de Braga - A Catedral de Braga - Portugal

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Fachada

Brasão

SÉ DE BRAGA

Segundo a tradição, a diocese bracarense foi criada no século III; mas a História só a confirma a partir do ano de 400. O actual edifício está implantado sobre uma outra construção religiosa que, possivelmente, foi a anterior catedral.Foi com o bispo D. Pedro (1070-1093) que se iniciou a obra da actual Sé. Depois dele quase todos os seus sucessores quiseram deixar a sua marca, fosse em pequenas alterações ou em obras de vulto. O Cabido, a quem pertencia o governo da Catedral, também imitou os arcebispos nos períodos em que se verificou Sé vacante. É por essa razão que do primitivo edifício pouco mais nos resta do que a implantação e o projecto geral, além de alguns curiosos pormenores decorativos, como as duas arquivoltas da primitiva porta principal românica, lavrados com cenas da gesta medieval da Canção da Raposa.Apresentando duas torres na fachada, o que a aproxima das grandes catedrais do românico português, foi, com o correr dos séculos, muito modificada: uma galilé de finais do século xv, fechada no século xviii pela belíssima grade de ferro que o arcebispo D. Diogo de Sousa (1505-1532) fizera para proteger a capela-mor; e, ainda na frontaria, a grande pedra de armas do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles (1704-1728), a edícula e o coroamento das torres, colocados no primeiro quartel de Setecentos.O interior, de três naves, transepto e cabeceira com cinco capelas, é profundamente austero. No período barroco abriram-se grandes janelas, transformaram-se os altares, cobriram-se de estuques e pinturas todas as paredes; a Sé tornou-se uma festa, um apelo aos sentidos. E assim se manteve até meados do século xx quando as obras realizadas pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, nas décadas de 30 e 50, restituíram o suposto prospecto medieval do templo, segundo os critérios de restauro então em voga. Excepto a capela-mor, todas as capelas da cabeceira mantiveram as alterações de arquitectura e retábulos que tinham recebido no século xviii.No subsolo da capela-mor conservam-se ainda vestígios arqueológicos do primitivo templo paleocristão e altomedieval. Em 1509, D. Diogo de Sousa patrocinou a construção de uma nova cabeceira, traçada pelo arquitecto João de Castilho, que ali deixou um original testemunho da arquitectura do tardo-gótico nacional, bem visível na sua belíssima abóbada de combados. Ao arcebispo ficou igualmente a dever-se um perdido retábulo de pedra e o frontal do altar, tendo sabido conservar a magnífica imagem francesa de Santa Maria de Braga, do século xiv.O desenho das Capelas do transepto foi influenciado pelo da sacristia, tendo sido, todas elas, alteradas nos inícios do século xviii pelo mestre pedreiro Manuel Fernandes da Silva. Deve salientar-se o revestimento azulejar da capela de São Pedro de Rates, pintado em 1715 por António de Oliveira Bernardes, com representações de cenas da vida do santo, e a finíssima talha neoclássica da Capela do Santíssimo Sacramento, bem como o seu magnífico frontal, entalhado em 1718 pelo mestre Miguel Coelho e inspirado num quadro de Rubens, o Triunfo da Igreja.A sacristia, riscada pelo arquitecto régio João Antunes, em 1698, foi executada pelos pedreiros Pascoal Fernandes e seu filho Manuel Fernandes da Silva. A sua arquitectura foi de uma intensa novidade para a Braga daquele tempo, mas a cidade não soube continuar nessa senda, voltando facilmente para os velhos valores maneiristas.No coro alto o cadeiral e os órgãos, de talha dourada, são obras excepcionais de concepção e execução. O cadeiral (1737) é devido ao entalhador e arquitecto portuense Miguel Francisco da Silva. As caixas dos dois órgãos (1737-1739) foram entalhadas e esculpidas por Marceliano de Araújo numa incrível profusão dos elementos mais característicos da talha joanina, abundando as figuras esculturadas, sátiros e golfinhos. A parte mecânica ficou a dever-se ao mestre organeiro galego Frei Simão Fontanes. Todo o conjunto é dominado pelos Esponsais da Virgem, composição fresquista pintada na mesma campanha de obras por Manuel Furtado de Mendonça. O claustro data dos inícios do século xix; está no lugar de um outro, gótico, que ameaçava ruína em finais de Setecentos. Estabelece ligação com o Tesouro da Sé e com as Capelas de D. Lourenço Vicente, do nome do arcebispo que a reconstruiu – também conhecida por Capela dos Reis – e de Nossa Senhora da Piedade. Na primeira, de estilo gótico, além do túmulo do arcebispo, guardam-se os túmulos dos condes D. Henrique e D. Teresa.Na Capela de Nossa Senhora da Piedade, fundada por D. Diogo de Sousa em 1513, guarda-se o túmulo do prelado, obra de artista coimbrão desconhecido, talvez o mesmo que lavrou os túmulos dos pais de D. Afonso Henriques, dispostos na capela anterior. A imagem original da Senhora do Leite, obra de outro artista coimbrão, o desconhecido Mestre dos Túmulos Reais, está agora aqui recolhida. E merecem ainda atenção alguns dos retábulos, como o de Nossa Senhora da Boa Memória, em estilo rococó.Junto à porta lateral que dá para a Rua do Souto localiza-se o Claustro de Santo Amaro, onde subsiste um absidíolo, talvez pertencente ao projecto original da Sé, cuja abóbada está coberta por uma pintura dos finais do século xv.Outras duas capelas, de implantação autónoma, fazem ainda parte do conjunto monumental. A Capela de São Geraldo foi inicialmente construída no século xii. Sofreu as mais variadas alterações, sobretudo no período barroco, tendo sido a sua fachada totalmente refeita durante a grande campanha de restauro dos anos 40. O espaço interior, remodelado pelo arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, que aqui colocou o seu túmulo, tem as paredes recobertas de azulejos, atribuíveis a António de Oliveira Bernardes. A Capela da Glória é obra do arcebispo D. Gonçalo Pereira (1236-1248). As paredes laterais ostentam uma decoração geométrica organizada em enormes quadrados, sem dúvida um dos mais antigos testemunhos de pintura a fresco subsistentes entre nós. O túmulo do arcebispo, aqui colocado, foi contratado, em 1334, pelo coimbrão Mestre Pero e pelo lisboeta Telo Garcia.Ao lado da Catedral, com acesso a partir do claustro, encontra-se o Tesouro da Sé, criado em 25 de Março de 1930, o qual recolhe múltiplas peças reunidas ao longo dos tempos.

Brasão existente no Jardim de Santa Bárbara - Braga - Portugal

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O jardim de Santa Bárbara em Braga, é um dos mais belos de Portugal. Localizado nas traseiras da Sé Catedral, reúne flores e cores num resultado quase divino. Trata-se de um local de influência renascentista do século XVI.

Vila de Paredes da Beira - S. João da Pesqueira - Portugal

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Casa da Torre das Pedras - Quinta do Azevedo e Capela dos Santos Mártires.

A casa da torre das pedras - mais conhecida por Quinta do Azevedo e Capela dos Santos Mártires. Esta Quinta está situada na povoação de Paredes da Beira, na rua da corredoura, para a qual tem o portão de acesso principal, onde está uma lápide de mármore à sua direita com uma inscrição, encimada por um baixo relevo de três chaves.A fachada principal, virada a sudeste, tem dois pisos, sobressaindo, no primeiro, três portas rectangulares e escada de lanço único, com corrimão de ferro. No segundo piso, destaca-se uma porta e uma janela de sacada, intercaladas por três janelas de guilhotina com molduras rectangulares. Na fachada nordeste, com dois pisos, ressalta, no primeiro, portas rectangulares, enquanto, no segundo se destacam sete janelas rectangulares.No que diz respeito à Capela, detém a fachada principal voltada a nordeste, com cunhais encimados por pináculos e dois registos separados por friso. Assim, no primeiro registo, evidencia-se o portal da moldura rectangular com vólutas, os frisos verticais serpentiformes e a cartela com concha e máscara. No segundo piso, vislumbra-se a pedra de armas entre ramagens, bem como duas janelas de guilhotina em arco de asa-de-cesto com florão.Quanto, à Capela-mor, é revestida por um retábulo tripartido, esculpido em granito com rendilhados e imagens. No Altar-Mor, chama a atenção o trono de talha dourada, ladeado por duas portas pintadas com as imagens de São Paulo e São Félix, cujo os corpos estão em túmulos envidraçados sobre altares laterais.

Vila de Leomil - Moimenta da Beira - Portugal

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Solar dos Viscondes de Balsemão do século XVIII - (particular)


Mais um palacete, este, arruinado, com um portal setecentista armoriado. Este portal,assente em duas pilastras adossadas ao muro, um poderoso lintel sustenta o peso e tem uma inscrição em latim onde se lê: " Esta família tem mais brilho do que a própria luz do sol". A parte que sucede ao entabelamento é constituída por dois pináculos em cada uma das extremidades, rematadas por duas esferas, e ao centro por uma composição abrasonada, encimada por uma ave.

Murada a toda a volta, esta casa abre-se ao exterior de duas maneiras: primeiro, por um lance de oito escadas a que se segue um pátio que dá acesso ao edifício por duas portas de madeiras; depois, por dois portais nas extremidades, um com as armas dos Coutinhos e com uma inscrição em latim, o outro, um portal mais exuberante, armoriado e também com uma inscrição em latim. Este é também um palacete rural, ecológico, que tenta uma comunicação com a natureza. Repare-se que toda a casa se abre ao exterior de uma forma espectacular, procurando assim, comungar com a natureza. Tem nas traseiras um enorme quintal que dá acesso a vários terrenos que pertenciam à casa.

Moimenta da Beira - Portugal

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Aquilino Gomes Ribeiro (Tabosa do Carregal, 13 de Setembro de 1885Lisboa, 27 de Maio de 1963) foi um escritor português.
É considerado por alguns como um dos
romancistas mais fecundos da primeira metade do século XX. Inicia a sua obra em 1907 com o folhetim "A Filha do Jardineiro" e depois 1913 com os contos de Jardim das Tormentas e com o romance A Via Sinuosa, 1918, e mantém a qualidade literária na maioria dos seus textos, publicados com regularidade e êxito junto do público e da crítica.

Moimenta da Beira - Portugal

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Convento Beneditino da Nª Srª da Purificação - Séc.XVI
Convento de Nossa Senhora da PurificaçãoConvento feminino de clausura, construído no século XVI, sofrendo várias remodelações nos séculos seguintes.Situa-se no Largo do Terreiro das Freiras e Rua Aquilino Ribeiro, em Moimenta da Beira.Classificado como Imóvel de Interesse Publico, pelo Despacho de Julho 1985.

Fonte da Pipa - Moimenta da Beira - Portugal

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Moimenta da Beira

Moimenta da Beira é uma vila portuguesa no Distrito de Viseu, Região Norte e subregião do Douro, com cerca de 2 400 habitantes.
É sede de um município com 219,75 km² de área e 11 074 habitantes (2001), subdividido em 20 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Tabuaço, a sueste por Sernancelhe, a sul por Sátão, a oeste por Vila Nova de Paiva e Tarouca e a noroeste por Armamar.
A localização geográfica do concelho de Moimenta da Beira, entre o vale do Douro, de clima tipicamente mediterrânico e as terras altas da Beira Alta, de clima de montanha, propicia a existência de comunidades vegetais e animais variadas.

As freguesias de Moimenta da Beira são as seguintes:

Vila de Sendim - Tabuaço - Portugal

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Solar dos Gouveia Couraças
O solar fronteira que foi dos Gouveias Couraças é uma sumptuosa residência cuja face Nascente aberta sobre a estrada oferece elegante fachada dividida em dois corpos, abrindo-se no andar nobre quatro largas janelas de sacada.
A face Sul mostra um harmonioso pátio interior entre duas curtas alas que se unem através de um pórtico ameado e sobrepujado por avantajada pedra de armas.
Ao lado da face poente levanta-se a ampla capela de S. Miguel, de boa cantaria com sineira um pouco recuada (séc. XVII).

Solar do Paço Episcopal de Trevões - S. João da Pesqueira - Portugal

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Solar do Paço Episcopal de Trevões

O Solar do Paço Episcopal de Trevões erguendo-se em paralelo com a fachada norte da igreja matriz, pertenceu aos bispos de Lamego, que apresentavam o vigário e aqui residiam. Foi construído em 1777, a mando do bispo D. Manuel de Vasconcelos Pereira, que arrasou a anterior construção.
O actual edifício, com interior muito descaracterizado, apresenta duas
fachadas nobres, decoradas por janelas de saial, rematadas por frontões curvos, impondo-se na fachada nascente o brasão, lavrado ao gosta rocaille, com as armas dos Pereiras e Vasconcelos, rematadas pelo chapéu e borlas episcopais. O óculo que se abre no estremo da fachada sul é tradicionalmente conhecido como "olho do bispo", porque só depois de verificar que o número de paroquianos era suficiente é que o bispo saía para celebrar a missa.
Após a nacionalização dos bens da igreja no
século XIX, a casa, juntamente com a quinta, foi vendida, em 1875, a José Pereira Loureiro, Visconde de Fragosela. Este vendeu a propriedade a Francisco Xavier de Melo, que a passou à família Oscar Magalhães, entrando, depois, em progressiva ruína. Actualmente pertence a Eurico Figueiredo, prevendo-se o seu restauro com vista a integrar o Conjunto Turístico de Trevões.