PELOURINHO
Construído em 1910. Soco de planta quadrada formado por 5 degraus. Do lado E. possui mais umdegrau, devido ao declive do pavimento da Praça. Plinto prismático com molduras e chanfro nas arestas. Fuste torso, constituído por três elementos, suportando um capitel com molduras e um friso com decoração vegetalista. De um lado do capitel as armas do reino, do outro as de Chaves. Sobre os cantos do tabuleiro formado pelo capitel destacam-se quatro colunelos torcidos, tendo ao centro um outro liso e maior, encimado por bocel e esfera armilar.
Também conhecida por Igreja Matriz. Os primeiros escritos sobre ela datam das Inquirições Afonsinas de 1259. Terá sido reconstruída pouco antes dessa época, talvez no século XII (no ano 1100 ou seja ao período da rainha D. Teresa) sobre os escombros dos templos anteriores segundo alguns autores a origem da igreja matriz de Chaves será anterior ao Bispo D. Idácio (1º e único bispo de Chaves) dado que no séc. XVIII encontrou-se uma lápide em honra de Júpiter, Optimo, Máximo com uma inscrição. A primeira parte da obra de reconstrução da Capela do Santíssimo foi do mestre pedreiro Silvestre Garcia e a obra de talha ao mestre entalhador minhoto João Correia Ferreira. O painel de azulejos azuis e brancos sobre o arco cruzeiro é alusivo à Assunção de Maria. A capela-mor que é bela, é do século XVI, sendo obra de Domingos Gonçalves.
Ainda actualmente o interior desta igreja tem três naves, separadas por robustas colunas graníticas cilíndricas, unidas, por sua vez, por arcos de volta inteira. Conserva o seu ambiente românico, escuro e recolhido. Para isso contribui também, além do demais, o tecto escuro, em madeira de castanho, à vista, que suporta o telhado. A fisionomia actual deste templo é o resultado de profundas obras de restauro, levadas a cabo em 1968.
Atrás da Igreja existe, na parede em cima um nicho com uma estátua de Santa Maria Maior.
Durante muito tempo, esta igreja de Santa Maria Maior foi a sede da única paróquia de Chaves. Assim era em 1386, altura em que, segundo as crónicas de Fernão Lopes, após conquistar a praça, o Mestre de Aviz e o Condestável, aqui ouviram missa.