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Sé de Viseu - Viseu - Portugal

Author: Fernando Peneiras / Etiquetas:





Sé de Viseu
A Sé é uma das construções mais antigas de Viseu. Não se sabe ao certo quando se terá iniciado a sua construção.
As referências mais antigas datam de 1094-1114, período de governo do Conde D. Henrique, que a terá mandado construir, ou então iniciou obras de reforma da catedral. As características românicas, que hoje apresenta, datarão dessa altura.
A torre do relógio é românico-gótica, a fachada central e a torre dos sinos são maneiristas do séc. XVII-XVIII (autor-arquitecto de Salamanca, J. Moreno).
Esta fachada substituiu uma fachada manuelina que existiu até 1635.
Na interior da Sé encontramos as colunas encimadas por arcos ogivais, que suportam a abóbada dos nós do séc. XVI (autor João de Castilho).
Os claustros inferiores da Sé datam do séc. XVI; os claustros superiores datam do séc. XVIII.
Os vários portais do claustro inferior são românico-góticos.
Os azulejos do claustro da Sé são dos fins do séc. XVI, início do séc. XVII e também merecem alguma atenção:
1. Reprodução de uma cena da vida de S. Teotónio
2. Reprodução dos cinco reis mouros feitos prisioneiros
No andar superior da Sé, existe o Museu de Arte Sacra, que é constituído pelo antigo tesouro da Sé e está localizado em dependências dos claustros, nas salas nobres do Cabido, lugar onde terão sido as casas de S. Teotónio, prior da Sé.
Destes cofres de Limoges do séc. XIII, imagens, cruzes, hostiários, relicários e inúmeras peças de ouro e prata constituem o valioso património deste museu.

Lamego - Portugal

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Interiores da Sé Catedral

Lamego - Portugal

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Aspecto do claustro






Vista parcial do exterior do Sé Catedral de Lamego

Lamego - Portugal

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Sé Catedral


Torre românica, até à altura dos sinos (séc. XII-XIII), possuindo frestas interessantes do mesmo período, com especial destaque para a notável fresta que se abre do lado nascente (ver Tesouros Artísticos). A Torre serviu de cadeia por muito tempo, até que o Bispo D. Frei Feliciano de Nossa Senhora resolveu retirar o cárcere por o considerar "tenebroso".
Na fachada podem admirar-se três notáveis pórticos de influência gótica, magnificamente lavrados, notando-se nos dois laterais já influência do período renascentista. (
ver Tesouros Artísticos)
As portas robustas, almofadadas, são valiosos exemplares da marcenaria portuguesa. No interior, as abóbadas das naves apresentam coloridas pinturas de Nicolau Nasoni, representando passagens do antigo Testamento. (
ver Tesouros Artísticos)
No altar-mor existe uma boa pintura em tela representando Nossa Senhora da Assunção. Na Capela do Santíssimo, três magníficos altares de talha dourada (séc. XVIII), possuindo cada um deles uma pintura em tela. Sobre o altar do transepto, do lado norte, está uma excelente tela representando S. Miguel Arcanjo, embora seja uma cópia de Guido Reni. Na Sacristia existe uma bela imagem, em madeira policromada, de Nossa Senhora da Vitória (século XVI);
No coro alto podemos admirar uma bela imagem de Cristo na Cruz sob uma vistosa armação em talha. Também aqui existe uma bonita imagem de Nossa Senhora da Conceição – escultura portuguesa em madeira estofada do século XVII.
O claustro, concluído em 1557, apresenta quatro grupos de arcos do período de transição do gótico para o renascimento. Neste espaço, junto à arcaria do lado nascente, existem duas capelas mandadas construir pelo bispo D. Manuel de Noronha, no século XVI, uma de invocação a S. Nicolau e outra a Santo António. Estas capelas apresentam altares de boa talha sendo as paredes laterais, da capela de S. Nicolau revestidas de magníficos painéis cerâmicos (séc. XVIII) referentes a S. Nicolau. Ambas possuem admiráveis portões em ferro forjado, da melhor serralharia portuguesa.

Classificação: MN - Monumento Nacional

Sé de Braga - Catedral de Santa Maria de Braga – Portugal

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Nave principal
A Sé de Braga, localiza-se na freguesia da , na cidade de Braga, em Portugal.
Considerada como um centro de irradiação episcopal e um dos mais importantes
templos do românico português, a sua história remonta à obra do primeiro bispo, D. Pedro de Braga, correspondendo à restauração da episcopal em 1070, de que não se conservam vestígios.
Nesta catedral encontram-se os túmulos de
Henrique de Borgonha e sua mulher, Teresa de Leão, os condes do Condado Portucalense, pais do rei D. Afonso Henriques.
Nas dependências da antiga casa do Cabido, mandada, construir no início do século XVIII, pelo
Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles encontra-se o Tesouro Museu da Sé Catedral.

Sé de Braga - Catedral de Santa Maria de Braga – Portugal

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Órgãos de talha dourada de Marceliano de Araújo (1737-1739)

Sé de Braga - Catedral de Santa Maria de Braga – Portugal

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Diversos pormenores do interior da Catedral

Sé de Braga - Catedral de Santa Maria de Braga – Portugal

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Diversos pormenores do interior da Catedral

Sé de Braga - Catedral de Santa Maria de Braga - Portugal

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Claustros Séc. XIX

Sé de Braga - Catedral de Santa Maria de Braga - Portugal

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Sé de Braga - A Catedral de Braga - Portugal

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Fachada

Brasão

SÉ DE BRAGA

Segundo a tradição, a diocese bracarense foi criada no século III; mas a História só a confirma a partir do ano de 400. O actual edifício está implantado sobre uma outra construção religiosa que, possivelmente, foi a anterior catedral.Foi com o bispo D. Pedro (1070-1093) que se iniciou a obra da actual Sé. Depois dele quase todos os seus sucessores quiseram deixar a sua marca, fosse em pequenas alterações ou em obras de vulto. O Cabido, a quem pertencia o governo da Catedral, também imitou os arcebispos nos períodos em que se verificou Sé vacante. É por essa razão que do primitivo edifício pouco mais nos resta do que a implantação e o projecto geral, além de alguns curiosos pormenores decorativos, como as duas arquivoltas da primitiva porta principal românica, lavrados com cenas da gesta medieval da Canção da Raposa.Apresentando duas torres na fachada, o que a aproxima das grandes catedrais do românico português, foi, com o correr dos séculos, muito modificada: uma galilé de finais do século xv, fechada no século xviii pela belíssima grade de ferro que o arcebispo D. Diogo de Sousa (1505-1532) fizera para proteger a capela-mor; e, ainda na frontaria, a grande pedra de armas do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles (1704-1728), a edícula e o coroamento das torres, colocados no primeiro quartel de Setecentos.O interior, de três naves, transepto e cabeceira com cinco capelas, é profundamente austero. No período barroco abriram-se grandes janelas, transformaram-se os altares, cobriram-se de estuques e pinturas todas as paredes; a Sé tornou-se uma festa, um apelo aos sentidos. E assim se manteve até meados do século xx quando as obras realizadas pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, nas décadas de 30 e 50, restituíram o suposto prospecto medieval do templo, segundo os critérios de restauro então em voga. Excepto a capela-mor, todas as capelas da cabeceira mantiveram as alterações de arquitectura e retábulos que tinham recebido no século xviii.No subsolo da capela-mor conservam-se ainda vestígios arqueológicos do primitivo templo paleocristão e altomedieval. Em 1509, D. Diogo de Sousa patrocinou a construção de uma nova cabeceira, traçada pelo arquitecto João de Castilho, que ali deixou um original testemunho da arquitectura do tardo-gótico nacional, bem visível na sua belíssima abóbada de combados. Ao arcebispo ficou igualmente a dever-se um perdido retábulo de pedra e o frontal do altar, tendo sabido conservar a magnífica imagem francesa de Santa Maria de Braga, do século xiv.O desenho das Capelas do transepto foi influenciado pelo da sacristia, tendo sido, todas elas, alteradas nos inícios do século xviii pelo mestre pedreiro Manuel Fernandes da Silva. Deve salientar-se o revestimento azulejar da capela de São Pedro de Rates, pintado em 1715 por António de Oliveira Bernardes, com representações de cenas da vida do santo, e a finíssima talha neoclássica da Capela do Santíssimo Sacramento, bem como o seu magnífico frontal, entalhado em 1718 pelo mestre Miguel Coelho e inspirado num quadro de Rubens, o Triunfo da Igreja.A sacristia, riscada pelo arquitecto régio João Antunes, em 1698, foi executada pelos pedreiros Pascoal Fernandes e seu filho Manuel Fernandes da Silva. A sua arquitectura foi de uma intensa novidade para a Braga daquele tempo, mas a cidade não soube continuar nessa senda, voltando facilmente para os velhos valores maneiristas.No coro alto o cadeiral e os órgãos, de talha dourada, são obras excepcionais de concepção e execução. O cadeiral (1737) é devido ao entalhador e arquitecto portuense Miguel Francisco da Silva. As caixas dos dois órgãos (1737-1739) foram entalhadas e esculpidas por Marceliano de Araújo numa incrível profusão dos elementos mais característicos da talha joanina, abundando as figuras esculturadas, sátiros e golfinhos. A parte mecânica ficou a dever-se ao mestre organeiro galego Frei Simão Fontanes. Todo o conjunto é dominado pelos Esponsais da Virgem, composição fresquista pintada na mesma campanha de obras por Manuel Furtado de Mendonça. O claustro data dos inícios do século xix; está no lugar de um outro, gótico, que ameaçava ruína em finais de Setecentos. Estabelece ligação com o Tesouro da Sé e com as Capelas de D. Lourenço Vicente, do nome do arcebispo que a reconstruiu – também conhecida por Capela dos Reis – e de Nossa Senhora da Piedade. Na primeira, de estilo gótico, além do túmulo do arcebispo, guardam-se os túmulos dos condes D. Henrique e D. Teresa.Na Capela de Nossa Senhora da Piedade, fundada por D. Diogo de Sousa em 1513, guarda-se o túmulo do prelado, obra de artista coimbrão desconhecido, talvez o mesmo que lavrou os túmulos dos pais de D. Afonso Henriques, dispostos na capela anterior. A imagem original da Senhora do Leite, obra de outro artista coimbrão, o desconhecido Mestre dos Túmulos Reais, está agora aqui recolhida. E merecem ainda atenção alguns dos retábulos, como o de Nossa Senhora da Boa Memória, em estilo rococó.Junto à porta lateral que dá para a Rua do Souto localiza-se o Claustro de Santo Amaro, onde subsiste um absidíolo, talvez pertencente ao projecto original da Sé, cuja abóbada está coberta por uma pintura dos finais do século xv.Outras duas capelas, de implantação autónoma, fazem ainda parte do conjunto monumental. A Capela de São Geraldo foi inicialmente construída no século xii. Sofreu as mais variadas alterações, sobretudo no período barroco, tendo sido a sua fachada totalmente refeita durante a grande campanha de restauro dos anos 40. O espaço interior, remodelado pelo arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, que aqui colocou o seu túmulo, tem as paredes recobertas de azulejos, atribuíveis a António de Oliveira Bernardes. A Capela da Glória é obra do arcebispo D. Gonçalo Pereira (1236-1248). As paredes laterais ostentam uma decoração geométrica organizada em enormes quadrados, sem dúvida um dos mais antigos testemunhos de pintura a fresco subsistentes entre nós. O túmulo do arcebispo, aqui colocado, foi contratado, em 1334, pelo coimbrão Mestre Pero e pelo lisboeta Telo Garcia.Ao lado da Catedral, com acesso a partir do claustro, encontra-se o Tesouro da Sé, criado em 25 de Março de 1930, o qual recolhe múltiplas peças reunidas ao longo dos tempos.