Braga - Portugal

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Casa dos Maciéis Aranhas

A Casa ou Solar Maciel Aranha, também conhecido como Casa do Gato Bravo, é um solar situado na Praça Conde de Agrolongo em Braga.
Da autoria do arquitecto Carlos Amarante, o edifício foi construído na segunda parte do século XVIII. O solar em forma de U (planta do solar) possui dois pisos e uma entrada entre as extensões laterais do edifício. A entrada possui ainda a pedra d'armas onde estão as insígnias dos Maciel e Aranha.
O edifício está classificado como imóvel de interesse público desde 22 de Novembro de 1971.

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Igreja de Santa Cruz

A Igreja de Santa Cruz é uma Igreja de Braga, construida no século XVII.
Construída no séc. XVII em estilo barroco maneirista, possui no seu interior talha dourada invulgar. A nave, muito alta, é formada por uma abóboda de pedra esquartelada.
O interior da igreja foi do traço de Frei José de Santo António Vilaça. É de notar a talha dourada do órgão e dos púlpitos.
O Exterior é todo em pedra trabalhada com simetria central. A fachada é de 1737 e foi projectada pelo reverendo arquitecto Geraldo Geraldes.
Está localizada no Largo Carlos Amarante, no centro da cidade.

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Paço Episcopal Bracarense

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Paço Episcopal Bracarense

O Paço Episcopal Bracarense ou Paço Arquiepiscopal, situado no centro histórico de Braga, foi o palácio dos Arcebispos de Braga.
A construção de novos edifícios ao longo dos séculos resultou num extraordinário conjunto urbano multi-arquitectónico. Tal como no passado fora a casa da maior entidade sócio-cultural da região (Igreja Católica), hoje também o continua a ser como reitoria da Universidade do Minho.

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Casa dos Coimbras

A actual Casa dos Coimbras, como é vulgarmente conhecida, tem nas suas origens uma construção que já em 1471 servia de residência ao deão D. Martim Anes, em 1477 ao bispo Titopolis D. Gil e em 1502 ao protonotário apostólico D. Luís Gonçalves Farto. Tendo sido adquirida em 1505 por João de Coimbra, doutor em degredos natural de Lisboa, provisor da Mitra de Braga, sofreu desde então várias reconstruções, a primeira das quais levada a cabo por artistas biscainhos presentes em Braga para a execução da capela-mor da Sé Catedral. Restam hoje da primitiva casa quinhentista, algumas janelas em estilo Manuelino, que sobreviveram à demolição ocorrida em 1906.
Em 1906, o palacete dos Coimbras é demolido, no seu lugar é construído o actual edifício, a casa dos Coimbras. Esta casa possui apenas algumas janelas do antigo palacete manuelino.
Actualmente na Casa dos Coimbras está instalado um pólo da Galeria Mário Sequeira.

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Biblioteca Pública de Braga

A Biblioteca Pública de Braga localiza-se no Praça do Município em Braga.
A biblioteca foi fundada por Manuel Rodrigues da Silva Abreu, formada com as livrarias dos conventos extintos por lei de 28 de maio de 1834.
Foi Almeida Garrett que pela portaria do Ministério do Reino de 27 de Julho de 1840, encarregou Silva Abreu de "coligir e examinar as bibliotecas dos extintos conventos do distrito de Braga, fazer os respectivos catálogos e informar sobre o apreço dos diferentes manuscritos que ali existem".
Silva Abreu recolheu as livrarias dos conventos do Carmo, Falperra, S. Frutuoso, Pópulo e Tibães, de Braga; Santo Antonio dos Capuchos, Casa da Cruz, Casa da Costa, S. Domingos e S. Francisco, de Guimarães; Franqueira, S. Francisco, Palme e Vilar de Frades, de Barcelos; Rendufe e Bouro, de Amares; Arnoia, de Celorico de Basto; e Refojos e Colégio de S. Bento, de Cabeceira de Basto.
A estas livrarias juntou-se a do próprio convento dos Congregados, formando tudo a considerável massa de mais de vinte mil volumes.
A Biblioteca foi fundada em 1841 e a sua inauguração fez-se a 16 de Setembro de 1857.
Em 1911 Alberto Feio foi nomeado bibliotecário. Em 1934 mudou-se para a sua localização actual no antigo Paço Arquiepiscopal Bracarense.
Desde 1975 está integrada na Universidade do Minho , e possui, desde 1932, um depósito legal de todos os livros e publicações portuguesas.
Presentemente possui mais de quinhentos mil volumes.
Actualmente a Biblioteca Pública e o Arquivo Distrital de Braga encontram-se instalados num magnífico edifício do antigo Paço Episcopal Bracarense na Praça do Município, mandado construir pelo arcebispo D. José de Bragança.

Lamego - Portugal

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Casa do Visconde de Arneiros ou Casa dos Pinheiros

Cambres - Lamego - Portugal

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A QUINTA DOS VARAIS, está situada na margem esquerda do rio Douro, na freguesia de Cambres, concelho de Lamego. Foi até ao ano de 1773 um prazo do Convento de Salzedas ao qual pagava anualmente um fôro em vinho da região.Este facto prova a antiguidade da cultura da vinha nesta propriedade, situada no coração da antiga Zona dos Vinhos de Feitoria – conforme demarcação de 1761.
Desde a década de 80 que a QUINTA DOS VARAIS tem “sofrido” várias transformações, quer na área da viticultura (mecanização das parcelas de vinha e selecção de castas), como na da vinificação (adaptação dos lagares de pedra, mais funcionalidade, etc.) e quer também na área do Turismo de Habitação. Esta actividade tornou-se um complemento á actividade agrícola e foi iniciada na casa solarenga do séc. XVIII, mais recentemente adaptou-se uma pequena casa típica da região, em xisto e piscina privativa.Actualmente a proprietária da QUINTA DOS VARAIS é Dona Lúcia de Castro Girão descendente de uma já longa e contínua geração de proprietários de várias quintas na região do Douro. Desde a plantação do bacelo até ao arrolhamento das garrafas de vinho é um longo e apaixonante processo executado na QUINTA DOS VARAIS sob a responsabilidade do filho da proprietária o vitivinicultor J. Girão de Azeredo. Existe também a Casa dos Pinguéis, que se localiza dentro da propriedade agrícola, a uma distancia de cerca de 150 metros da Casa dos Varais, e que dispõe igualmente de três quartos com casa de banho, sala comum e cozinha. Pode-se desfrutar de uma soberba vista sobre o Douro através de uma ampla varanda. Junto á casa tem uma piscina exclusiva desta unidade.Para uma família ou um grupo de amigos, esta casa tem as condições ideais para proporcionar uma estadia calma e com privacidade, mas se quiserem poderão partir para a descoberta dos vários tesouros que este Douro Património da UNESCO pode oferecer, bem como deixar-se envolver por entre castelos e mosteiros na zona de Lamego.
Foi na década de 80 que se deu inicio á comercialização do vinho de mêsa, sendo o branco o primeiro a ser lançado no mercado. Proveniente das castas Malvasias Fina, Viosinho e Códega. Vinificado pelo processo de bica-aberta com controlo de temperatura na fermentação.Já na década de 90 é iniciada a comercialização do tinto, proveniente das castas Tourigas Nacional e Franca e Tinta Roriz, vinificado em lagares de pedra com pisa manual. Após a fermentação maloláctica, estagia em barricas de Carvalho. Actualmente a proprietária da QUINTA DOS VARAIS é Dona Lúcia de Castro Girão descendente de uma já longa e contínua geração de proprietários de várias quintas na região do Douro. Desde a plantação do bacelo até ao arrolhamento das garrafas de vinho é um longo e apaixonante processo executado na QUINTA DOS VARAIS sob a responsabilidade do filho da proprietária o vitivinicultor J. Girão de Azeredo.

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Fachada pricipal da Sé Catedral














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Interiores da Sé Catedral

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Aspecto do claustro






Vista parcial do exterior do Sé Catedral de Lamego

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Sé Catedral


Torre românica, até à altura dos sinos (séc. XII-XIII), possuindo frestas interessantes do mesmo período, com especial destaque para a notável fresta que se abre do lado nascente (ver Tesouros Artísticos). A Torre serviu de cadeia por muito tempo, até que o Bispo D. Frei Feliciano de Nossa Senhora resolveu retirar o cárcere por o considerar "tenebroso".
Na fachada podem admirar-se três notáveis pórticos de influência gótica, magnificamente lavrados, notando-se nos dois laterais já influência do período renascentista. (
ver Tesouros Artísticos)
As portas robustas, almofadadas, são valiosos exemplares da marcenaria portuguesa. No interior, as abóbadas das naves apresentam coloridas pinturas de Nicolau Nasoni, representando passagens do antigo Testamento. (
ver Tesouros Artísticos)
No altar-mor existe uma boa pintura em tela representando Nossa Senhora da Assunção. Na Capela do Santíssimo, três magníficos altares de talha dourada (séc. XVIII), possuindo cada um deles uma pintura em tela. Sobre o altar do transepto, do lado norte, está uma excelente tela representando S. Miguel Arcanjo, embora seja uma cópia de Guido Reni. Na Sacristia existe uma bela imagem, em madeira policromada, de Nossa Senhora da Vitória (século XVI);
No coro alto podemos admirar uma bela imagem de Cristo na Cruz sob uma vistosa armação em talha. Também aqui existe uma bonita imagem de Nossa Senhora da Conceição – escultura portuguesa em madeira estofada do século XVII.
O claustro, concluído em 1557, apresenta quatro grupos de arcos do período de transição do gótico para o renascimento. Neste espaço, junto à arcaria do lado nascente, existem duas capelas mandadas construir pelo bispo D. Manuel de Noronha, no século XVI, uma de invocação a S. Nicolau e outra a Santo António. Estas capelas apresentam altares de boa talha sendo as paredes laterais, da capela de S. Nicolau revestidas de magníficos painéis cerâmicos (séc. XVIII) referentes a S. Nicolau. Ambas possuem admiráveis portões em ferro forjado, da melhor serralharia portuguesa.

Classificação: MN - Monumento Nacional

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Casa dos Loureiros ou dos condes de Alpendurada


Na estreita Rua dos Loureiros deparamos com o esplêndido palacete dos viscondes e condes de Alpendurada – uma edificação dos finais do século XVIII.
A pedra de armas é muitíssimo bem trabalhada e sem erros heráldicos, enobrecendo o conjunto deste magnífico solar.
As insígnias representadas na pedra de armas pertencem ao 2º conde de Alpendurada, João Baptista de Carvalho Pereira de Magalhães. Tem este escudo o campo dividido verticalmente em duas palas (partido em pala) e apresenta na primeira pala a cruz florenciada dos Pereiras e na segunda as armas dos Rochas.
O solar tem permanecido na posse da família Girão que tem fortes ligações à região de Lamego.
O brasão coberto de crepes é sinal de luto na família – uma tradição que se tem mantido.

Localização: Rua dos Loureiros, não longe da Sé.

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Teatro Ribeiro Conceição


A primitiva construção remonta ao século XVII.
Aqui funcionou o Hospital da Misericórdia até 1892. Serviu depois como aquartelamento do exército até o edifício ser destruído por um incêndio em 1897. O edifício assim ficou, praticamente em escombros, durante 27 anos até que o comendador Ribeiro Conceição o comprou à Câmara para ali construir um belo Teatro que abriria as portas ao público na noite de 2 de Fevereiro de 1929.
A fachada original manteve-se, ostentando ainda uma pedra de armas com o escudo da coroa real portuguesa.
Até ser definitivamente encerrado ao público, no final do ano de 1987, o Cine Teatro Ribeiro Conceição proporcionou a várias gerações de lamecenses espectáculos tão diversos, como cinema, teatro, ópera, concertos, bailado, saraus variados, circo, etc.
O imóvel foi depois adquirido pela Câmara e no final de 2005 iniciaram-se as obras de reabilitação e modernização cujo custo total rondou os 6,2 milhões de euros.
A recuperação do Teatro, que contou com mais de dois milhões de euros de apoio financeiro da administração central, no âmbito do Programa Operacional da Cultura, só foi possível depois de a autarquia ter adquirido uma parcela do edifício setecentista que ainda era propriedade privada.
As obras consistiram na preservação da fachada e na decoração do interior, inspiradas na arquitectura das grandes salas de teatro italianas e, simultaneamente, dotando o teatro com moderno equipamento audiovisual.
Após vinte anos de abandono, a magnífica sala de espectáculos foi finalmente inaugurada em 23 de Fevereiro de 2008, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente da República.
Classificação: IIP - Imóvel de Interesse Público
Localização: Na baixa da cidade, perto da Sé.

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Antigo Paço do Bispo (actual edifício do Museu de Lamego)


O edifício é um dos mais esplendorosos palácios brasonados de Lamego. Com uma frontaria ampla voltada para a escadaria e Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, esta edificação, antigo paço episcopal da cidade, foi objecto de ampla remodelação entre 1772 e 1786, empreendida pelo bispo D. Manuel de Vasconcelos Pereira. Na sua fachada principal, composta por três corpos divididos por pilastras lisas de granito, ressaltam belas janelas bem características de um estilo fantasioso da época, possuindo as dos corpos laterais dois extensos varandins de pedra.
Contrastando harmoniosamente com a brancura do pano central, sobressaem quatro belas janelas engalanadas com touca e avental de granito, destituídas de varandim, abrindo-se na parte central o portal de entrada que sustenta, esplendidamente, o brasão do bispo, D. Manuel de Vasconcelos Pereira, ostentando as insígnias heráldicas dos Pereiras, de Rodrigo Forjaz com uma cruz de prata e dos Vasconcelos, com três faixas.
Com o advento da revolução republicana de 1910, o edifício foi expropriado para instalação de vários serviços públicos. Em 1917, aí se instalou o Museu de Lamego, graças ao trabalho notável desenvolvido pelo artista lamecense João Amaral, que aqui reuniu o seu espólio principal. Sofreu obras de restauro nas décadas de trinta e cinquenta. Em 1964, com a saída da Biblioteca Municipal e em 1968, com a saída da Guarda Nacional Republicana que ocupava o corpo sul, ficou o edifício totalmente ocupado pelo Museu.
O museu possui, actualmente, em exposição permanente: secções de pintura, tapeçaria, paramentaria, escultura, ourivesaria, cerâmica, azulejaria, arqueologia, capelas e altares, viaturas e mobiliário. Cronologicamente, abrange o período que vai desde a presença romana até aos nossos dias, com realce para o período da renascença, onde se destacam as tapeçarias flamengas e a pintura de Vasco Fernandes. (
ver Tesouros Artísticos)

Localização: Baixa de Lamego e não longe da Sé